A Oração Glória seja é mais conhecida do Rosário, onde é recitada no final de cada década da Ave Maria. Ele remonta a muitos séculos e é conhecido também por seu nome e versão em latim como Gloria Patri (Glória ao Pai). Também é referido em alguns livros de oração mais antigos e escritos acadêmicos como uma doxologia (que é um nome elegante para uma curta expressão de louvor a Deus).
A tradição da doxologia vem das sinagogas judaicas. São Paulo costumava usar doxologias semelhantes ao Glória seja em suas cartas. Por exemplo: ele se referiu a “o único Deus sábio, por meio de Jesus Cristo, seja honra para todo o sempre. Amém.” na conclusão de sua carta aos Romanos (Rm 16:27).
Séculos depois, em 1608, o famoso bispo São Francisco de Sales encerrou seu clássico livro Introdução à Vida Devota de maneira semelhante: “Glória a Jesus, a Quem, com o Pai e o Espírito Santo, seja honra e glória, agora e sempre, e para toda a Eternidade. Amém.” Observe como esse sentimento ressoa no próprio Glória seja:
Glória ao Pai,
ao Filho
e ao Espírito Santo.
Como era no começo, é agora,
e sempre será,
mundo sem fim. Amém.
Muitas pessoas fazem o sinal da cruz ao recitar esta oração ou uma de suas variantes que o sacerdote diz no início da missa: “Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, amém”.
A oração Glória seja reafirma a glória eterna de nosso “Deus em Três Pessoas, Santíssima Trindade”, como nosso Deus Triúno é chamado no conhecido hino Santo Santo Santo.
Procuremos cada dia, ao recitar esta oração e outras, estar abertos às graças de Deus, para que possamos viver a nossa vida como hinos de louvor ao Nosso Criador.
